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Controle de lagartas: entenda as estratégias para proteger novas áreas de pastagem

Lagartas são pragas comuns em áreas de pastagem, especialmente em períodos de transição agrícola. Segundo Wagner Pires, engenheiro agrônomo e consultor do Circuito da Pecuária, o ataque de lagartas pode ser devastador se não for controlado desde os primeiros sinais. Assista ao vídeo abaixo e saiba os detalhes.

“Lagartas pequenas comem pouco, mas as maiores causam grandes prejuízos. Por isso, o controle deve começar cedo, ainda nos primeiros instares”, alerta.

O pecuarista Charles Augusto, de Uruaçu, Goiás, relatou a infestação em uma área recém-formada de marandu, anteriormente utilizada para cultivo de milho.

Essa mudança no uso do solo pode atrair as pragas, especialmente em regiões onde a incidência de lagartas não é tão comum. Para evitar danos, Pires recomenda o uso preventivo de inseticidas já armazenados na fazenda.

Estratégias de aplicação para o controle de lagartas

A escolha do produto adequado é essencial para controlar a praga. Inseticidas como permetrina e fipronil são eficazes no combate às lagartas.

“Esses produtos de contato eliminam a lagarta ao serem aplicados diretamente, mas a área precisa ser bem molhada para garantir eficiência”, explica o especialista.

O manejo preventivo envolve aplicar os produtos logo ao observar os primeiros sinais de lagartas pequenas, impedindo que cresçam e aumentem o consumo das pastagens.

Além disso, se houver reincidência após a primeira aplicação, uma segunda pulverização deve ser realizada em até 10 dias.

A importância do monitoramento contínuo

Pires destaca que áreas com histórico de infestações exigem ainda mais atenção nos anos seguintes.

“Se deu no ano passado, é quase certeza que vai dar de novo. Por isso, o produtor deve estar preparado antes mesmo de surgirem os primeiros sintomas”, afirma.

Para proteger o investimento em pastagens, o produtor deve combinar o monitoramento frequente com a aplicação criteriosa de defensivos. Dessa forma, é possível minimizar os prejuízos e garantir a qualidade do capim para o gado.

Fonte: Giro do Boi

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