Planejamento: o primeiro insumo da lavoura
Em um cenário de custos agrícolas elevados e margens de lucro cada vez mais apertadas, o sucesso da safra começa muito antes da semeadura. O planejamento técnico-financeiro é a base para equilibrar produtividade e rentabilidade, evitando perdas significativas, especialmente em culturas de alto investimento como soja e milho.
Para Paulo Moraes Gonçalves, engenheiro agrônomo da Ourofino Agrociência, o plantio se inicia com uma análise detalhada do histórico da área:
– O que foi cultivado nos anos anteriores
– Tipos e dosagens de defensivos aplicados
– Problemas fitossanitários enfrentados
“Esse diagnóstico permite ajustar produtos e estratégias, evitando resistência de pragas e sobreposição de princípios ativos. Conhecer o solo, suas características químicas e físicas, garante adubação eficiente e controle mais preciso de plantas daninhas e doenças”, explica Gonçalves.
Manejo de plantas daninhas: ação antecipada é essencial
O mapeamento de alvos pré-existentes é fundamental. Áreas com alta incidência de capim-pé-de-galinha, vassourinha-de-botão ou buva, especialmente espécies resistentes, exigem manejo pré-plantio, incluindo o uso de herbicidas específicos.
Entre as soluções recomendadas, destaca-se o Terrad’or, herbicida com princípio ativo exclusivo tiafenacil, eficaz contra plantas daninhas resistentes e adaptado às condições tropicais do Brasil. Seu uso garante solo limpo, promovendo estabelecimento saudável das culturas de soja, milho e algodão.
Sanidade da lavoura: prevenção com fungicidas
O manejo preventivo de doenças é outro pilar do planejamento agrícola. Doenças de final de ciclo (DFCs), como ferrugem-asiática e manchas foliares, são comuns em regiões quentes e úmidas. A aplicação preventiva de fungicidas premium, como o Dotte, permite:
– Controle eficiente das principais doenças da soja
– Maior produtividade
– Preservação do potencial produtivo
“O controle preventivo é mais eficiente e econômico que o curativo. Além de reduzir perdas, protege a rentabilidade da lavoura”, afirma Gonçalves.
Estratégia integrada: dessecação, herbicida e fungicida
O planejamento de safra deve ser contínuo e integrado. Produtos como Terrad’or e Dotte atuam de forma complementar:
– O herbicida mantém o solo livre de plantas daninhas resistentes
– O fungicida assegura a saúde das folhas e vigor da lavoura
Juntos, representam uma estratégia completa de manejo, que combina prevenção, performance e sustentabilidade.
Planejar é investir: o custo da desorganização no campo
Diante da volatilidade das commodities e do aumento global dos custos de defensivos, o planejamento técnico-financeiro se torna indispensável. Em algumas culturas, defensivos podem representar até 30% do custo total de produção.
“Sem planejamento, o produtor aplica produtos de forma inadequada, gerando desperdício e menor eficiência. O manejo estratégico garante uso racional dos insumos e melhora os resultados econômicos da fazenda”, reforça Gonçalves.
Fonte: Portal do Agronegócio



Deixe um comentário